Redes sociais, um alívio ao confinamento de 2020

7/5/21 13:31

A pandemia da Covid-19 alterou a ordem social, econômica, política e cultural em todo o mundo.

As redes sociais ajudaram a amortecer os efeitos psicológicos das restrições decorrentes das tentativas de sitiar a infecção causada pela o vírus Sars-Cov-2, que eclodiu em finais de 2019 na China.

O novo Coronavírus se expandiu rapidamente pelo mundo a dentro, afectando comportamentos, abalando crenças de uns, fortalecendo dogmas e crenças limitantes de outros. O Coronavírus quase “parou” o mundo, quase colocou em cheque as relações humanas com a imposição das regras de confinamento e distanciamento social, entretanto, não parou a criatividade, a inovação, a adaptabilidade.

Sendo o homem um ser inatamente adaptável, comunicável e, portanto sociável, recorreu as tecnologias digitais de informação e comunicação para salvaguardar os seus mais prestimosos interesses (os relacionamentos, a afetividade, a interação, a comunicação).

As redes sociais dominaram, em 2020, quase que de forma plena, a vida em sociedade. Tudo indica que a situação se vai manter por largos anos, pois o stutu quo imposto pelo “novo normal” demonstra que as redes sociais vieram para ficar.

Todos os anos surgem novas plataformas digitais de comunicação e interação social, criadas com objectivo de conectar ainda mais pessoas e garantir maior proximidade e fortalecer ainda mais as relações humanas muito afetadas pela considerada pandemia do século.

Só no ano passado, as plataformas de comunicação e interação social registaram 3.484 bilhões de usuários conectandos em todo o planeta.

O número revela, por um lado, a insaciável necessidade humana de se comunicar e, por outro lado, como a pandemia impulsionou o crescimento e surgimento de empresas detentoras de marcas de soluções digitais de comunicação.

Outro dado curioso prende-se com o facto de existirem redes sociais que apesar de estarem entre as 20 mais utilizadas, não serem tão populares em África e em Angola em particular como o são conhecidas o Facebook, o WhatsApp, o YouTube e o Instagram. Por exemplo: já ouvir falar da Qzone e da WeChat? Certamente que não.

No ano passado, de acordo com o site brasileiro www.asmaioresemelhores.com, o Instagram, a WeChat, Facebook Messenger, WhatsApp, YouTube, Facebook foram as seis maiores redes sociais do mundo. Com 1 bilhão, o Instagram é a sexta de uma longa lista que inclui 20 redes sociais que mais conectaram internautas em 2020.

Em 5º lugar está a WeChat, com 1,08 bilhões de usuários; seguido do Facebook Messenger (1,3 bilhões); do WhatsApp (1,5 bilhões) e o com 1,9 bilhões de utilizadores. Uma das particularidades desta rede social é facto de ser preciso ter uma conta para desfrutar dos conteúdos postados. Por dia, segundo o site brasileiro em referência, “mais de 1 bilhão de horas de vídeo são vistas no YouTube”.

Em primeiro lugar da lista está o Facebook, com 2,27 bilhões de utilizadores activos, o que significa que cerca de um em cada quatro pessoas no mundo tem conta activa nesta rede social. Ela congrega pessoas de todas as idades e mantém conectadas pessoas de todo o mundo exceto países como a China, onde a plataforma é proibido.